Cisne Negro
O filme hoje é “Cisne Negro”. E vale lembrar que ele ainda não foi lançado no Brasil, a previsão é que o filme de Darren chegue aos cinemas nacionais em 4 de Feveireiro. Então, aí vai a resenha cuidadosamente preparada de um filme fresquinho pra vocês:
Primeiramente
não é um filme de terror, cheio de sustos, muito menos um musical
delicadinho, cheio de bichinhos de pelúcia coloridos e sapatilhas
bonitinhas enfeitando todo o cenário. É um drama psicológico que gira em
torno da psique de Nina. Confesso que assisti
o filme sem apostar muito, apesar dos posters lindérrimos que dá uma
ideia do filmaço que estava pra assistir, não sou fã de filmes de dança,
porém o filme em questão cresceu no meu conceito por ser misterioso e
envolvente e não se prender a ensaios e competiçõezinhas clichês,
envolvendo de um modo pra lá de interessante as viagens mentais da
bailarina principal interpretada por Natalie Portman.
Thomas
Leroy é o diretor artístico de uma companhia de balé em Nova York, para
abrir a temporada com “O Lago dos Cisnes” ele quer uma bailarina
competente que consiga fazer o papel tanto do Cisne Branco, que é
graciosamente inocente e puro, quanto do Cisne Negro, que requer uma
envolvente sensualidade e malícia. O que exige um grande esforço da
bailarina em questão, que no caso é Nina. Uma mulher doce que tem todas
as características necessárias para a interpretação do cisne branco, mas
por só conseguir ser vista em uma das faces necessárias, se torna alvo
das críticas de Thomas. Apesar de dedicada, busca apenas o controle a
perfeição de todos os passos, esquecendo então de entregar-se
completamente e ceder às exigências do papel complexo para o qual foi a
escolhida.
Para
piorar a situação da doce Nina, aparece Lily que é a própria
personalificação do cisne negro, sensual e extrovertida logo cria um
laço de amizade recheado de rivalidade e interesse com a bailarina
escolhida, a fim de conseguir o papel principal na apresentação.
Aos
poucos Nina, determinada a impressionar Thomas e todos que não
acreditam em seu potencial, vai mergulhando em seu eu mais sombrio,
atrevessando seu psicológico já sem conseguir distinguir o real do
imaginário, e dando assim um toque aterrorizante ao filme.
Um
banho de interpretação vindo Natalie Portman, uma direção expetacular
de Darren Aronofky, Cisne Negro é um suspense envolvente. Envolvendo a
dança, a pressão de um papel concorrido, o psicológico de uma bailarina,
não poderia ser menos interessante.
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